No clássico entre Palmeiras e São Paulo, que ocorreu nesta quarta-feira (26) no Allianz Parque e terminou com um placar de 5 a 0 a favor do Palmeiras, o árbitro Raphael Claus decidiu encerrar o jogo sem dar acréscimos no segundo tempo. Em matéria realizada pelo portal UOL, três ex-árbitros foram consultados para obter suas opiniões sobre essa decisão.
João Paulo Araújo explicou que os acréscimos de tempo são uma decisão subjetiva dos árbitros e dependem do tempo perdido durante o jogo. Ele argumentou que em um jogo com um placar elástico, como 5 a 0, é improvável que a equipe adversária reverta a situação em um período curto de acréscimos, tornando desnecessário prolongar a partida.
Alfredo Loebeling concordou com essa perspectiva, afirmando que o árbitro agiu corretamente ao usar seu julgamento para evitar possíveis conflitos em um jogo que já estava com um clima tenso. Por outro lado, Ulisses Tavares argumentou que o árbitro deveria cumprir a regra e conceder acréscimos com base nos critérios estabelecidos, independentemente do placar da partida.
As regras do futebol, conforme definidas pela International Football Association Board (IFAB), estipulam que o árbitro deve acrescentar o tempo perdido durante cada tempo de jogo. Os critérios incluem substituições, lesões de jogadores, desperdício de tempo, penalidades, revisões do VAR e outros fatores.
Em resumo, a decisão de Raphael Claus de não dar acréscimos no jogo entre Palmeiras e São Paulo foi debatida, com opiniões divididas entre ex-árbitros. A regra do futebol estipula que os acréscimos devem ser concedidos com base em critérios específicos, mas não obriga o árbitro a fazê-lo, deixando espaço para interpretação.