Em maio deste ano, o Bahia e o Grupo City concluíram com sucesso a transferência de ativos relacionados ao futebol e os contratos com a CBF, incluindo os acordos com os jogadores, após a assinatura dos documentos finais. Consequentemente, a Bahia Sociedade Anônima do Futebol (Bahia SAF) foi formalmente estabelecida.
O Esporte Clube Bahia permanece sob a liderança de Guilherme Belintani na posição de presidente, contando com Carlos Santoro como diretor esportivo e Raul Aguirre como CEO. Santoro tem uma longa história de colaboração com o Grupo City e foi recrutado após a aprovação da aquisição do clube pelo Conselho Deliberativo.
O Bahia, atualmente, carrega uma dívida relativamente modesta e agora se integra a uma significativa estrutura empresarial vinculada ao Grupo City, cujas origens estão ligadas a empresários dos Emirados Árabes Unidos. O principal clube desse conglomerado é o Manchester City, juntamente com outros clubes notáveis como o New York City (Estados Unidos), Girona (Espanha) e Montevideo City (Uruguai).
O proprietário do Grupo City e também sócio da Ferrari é o sheik Mansour Bin Zayed Al Nahyan, que adquiriu o Manchester City em 2008. Sua fortuna é estimada em 23 bilhões de euros (R$ 126,5 bilhões) e se fundamenta principalmente em reservas de petróleo, controladas por sua família, nos Emirados Árabes Unidos.
Além disso, ele detém 5% das ações da fabricante italiana Ferrari. O sheik também está envolvido em investimentos relacionados a viagens espaciais, por meio das empresas Galactic e Sky News Arabia. Vale destacar que ele possui um luxuoso iate de 147 metros de comprimento, equipado com dois helipontos, três piscinas e uma academia, o qual já foi emprestado ao renomado ator Leonardo DiCaprio.