Depois do resultado negativo na última partida, era esperado que o técnico Renato Portaluppi concedesse entrevista coletiva, conforme a cultura do futebol. Contudo, o treinador surpreendeu a todos com uma saída precoce, desafiando a orientação do presidente do Grêmio, Alberto Guerra. Esta ação precipitada resultou em uma reunião emergencial da direção do clube para avaliar possíveis punições.
A insubordinação gerou repercussão negativa nos bastidores. O tumulto levou a uma série de reuniões da direção com o objetivo de discutir possíveis sanções. O clube entendeu que, apesar da pressa do técnico em embarcar para o Rio, o resultado negativo do jogo deveria ser esclarecido para os torcedores e a imprensa.
As discussões trazem à tona a possibilidade de uma punição para Portaluppi, embora não haja consenso sobre a medida ainda. O clube está avaliando qual a melhor alternativa levando em consideração o comportamento insubordinado do treinador.
A defesa do técnico
Por outro lado, em sua defesa, Renato argumenta que já tinha avisado à direção que tinha um compromisso e precisaria sair em tempo hábil, independentemente do resultado da partida. Segundo o treinador, ele está comprometido com o clube, mas precisava equilibrar suas responsabilidades pessoais e profissionais e não quis desrespeitar o clube. No entanto, não houve contato entre clube e treinador após o ocorrido, o que aumentou ainda mais a tensão sobre o assunto.
Com a equipe de folga até a próxima quinta-feira, há uma expectativa crescente por parte dos torcedores e da direção sobre o desfecho deste incidente. Há uma unanimidade em relação ao fato de que o caso foi mal gerido. No entanto, resta saber como o clube lidará com essa situação desafiadora e qual será a consequência para Portaluppi.