Nascido em Belfast, na Irlanda do Norte em 22 de maio de 1946, George Best, brilhou no mundo futebolístico, sendo considerado um dos mais talentosos e carismáticos jogadores britânicos de todos os tempos. Seu nome entrou para a história, especialmente na memória dos torcedores do Manchester United, clube no qual mostrou ao mundo seu futebol excepcional de 1963 a 1974.
Sua habilidade com a bola, velocidade, controle preciso e dribles foram marcas registradas de Best, que era um jogador extremamente elegante e tinha um senso de estilo que o tornava uma figura icônica, dentro e fora dos campos de futebol.
A Era de Ouro de George Best
Em 1968, George Best atingiu o auge da sua carreira ao levar o Manchester United a conquista da Liga dos Campeões da UEFA, sendo um dos protagonistas decisivos na final contra o Benfica, onde marcou um gol na prorrogação. Já em territórios insulares, venceu dois títulos do Campeonato Inglês em 1965 e 1967.
Sua fama como astro do futebol não se limitava ao Reino Unido. Na Copa do Mundo do México, em 1970, o rei Pelé prestou uma homenagem para George Best ao referir-se a ele como “o melhor jogador do mundo”. Uma consagração mundial para o atleta que marcou época.
Dificuldades fora dos gramados
No entanto, a vida de George Best fora do campo não foi tão bem sucedida quanto sua carreira futebolística. Ele sofreu com o alcoolismo e uma vida tumultuada após deixar o Manchester United em 1974. Posteriormente, Best passou por vários clubes ao redor do mundo, incluindo o Los Angeles Aztecs nos Estados Unidos e equipes no Reino Unido e na Austrália, mas não conseguiu alcançar o mesmo patamar de excelência alcançado nos seus anos no Manchester United.
George Best aposentou-se do futebol profissional em 1984 e, infelizmente, sua saúde deteriorou-se em decorrência do alcoolismo. Ele faleceu aos 59 anos de idade, em 25 de novembro de 2005, vítima de uma doença hepática. Uma partida triste para uma lenda do futebol, mas que deixou um legado eterno no esporte.