Situação extrema no Catar é revelada, atletas sofrem e o pior quase acontece

Até os pilotos veteranos sentiram o calor insuportável do recente GP de Qatar de F1. Isso ficou evidente quando o piloto britânico Lando Norris confessou ter experimentado momentos de visão embaçada durante a corrida, ocorrida no circuito de Lusail. O intenso calor termal, que ultrapassou os 40°C, somado ao nível de umidade acima de 70%, atingiu proporções perturbadoras em 09 de outubro de 2023.

Os carros tiveram que ser resfriados com gelo sintético antes de iniciar os percursos, uma medida que se mostrou ineficaz diante das adversidades climáticas da região. Somado a isso, o sentimento de exaustão atingiu vários pilotos, tanto que o novato Logan Sargeant, apesar de conseguir chegar ao pit stop, teve que ser removido do veículo e levado ao centro médico devido à desidratação intensa.

Pode um GP de F1 ser tão desafiador?

Algumas situações descritas pelos pilotos ilustram a extensão do desafio que enfrentaram. Alexander Albon, da equipe Red Bull, precisou ser ajudado a sair do carro e também foi levado ao centro médico para tratamento.

Esteban Ocon, da equipe Alpine, relatou ter vomitado por duas voltas. Enquanto isso, Lance Stroll da equipe Aston Martin, teve que ser atendido por uma ambulância, aparentemente desorientado pela exaustão.

Quais as consequências de um GP tão exigente?

O que chama a atenção é o fato de todos os pilotos, inclusive o veterano Fernando Alonso, terem expressado que esta foi uma das provas mais desafiadoras que já enfrentaram. O calor extremo e a necessidade de manter o ritmo no limite durante as 57 voltas previstas, foram fatores que testaram os limites de resistência física de cada um. Como consequência, vários pilotos relataram sintomas semelhantes aos da gripe após a corrida, tendo alguns inclusive desmaiado no centro médico.

O próximo GP de Qatar está programado para quase dois meses mais tarde, em 1º de dezembro. Espera-se que esta alteração amenize as condições climáticas e, consequentemente, minimize o nível de estresse físico experimentado pelos condutores. No entanto, é uma questão de aguardar até o próximo circuito para confirmar se essas expectativas são realistas.