Após perder o clássico Gre-Nal 440 por 3 a 2 no último domingo (8), o técnico Renato Gaúcho optou por não conceder entrevista coletiva depois do jogo. O comandante Tricolor foi direto para o Rio de Janeiro. A atitude causou mal-estar internamente e irritou os torcedores.
Quem conversou com a imprensa foi Alberto Guerra, presidente do Grêmio. O dirigente afirmou que ninguém do clube concordou com a decisão do técnico. Guerra também revelou que vai resolver a situação internamente quando o elenco se reapresentar para dar início a nova semana de treinos.
“Uma das razões para eu estar aqui é que, do segurança ao presidente, do faxineiro ao CEO, ninguém do Grêmio concordou com essa decisão. Foi uma decisão unilateral do treinador. A gente entende, ele tem compromisso amanhã de manhã. A gente acha que ele deveria estar aqui dando as suas explicações. Ele tomou essa decisão e, internamente, vamos avaliar isso. O clube exigiu (que ele participasse da coletiva). Mas ele tinha um compromisso e saiu. Não podia trancar a porta e dizer que ele não sairia. O que se pode fazer? Vamos discutir internamente, falar com ele na reapresentação. É importante expressar que o presidente não está de acordo, o conselho de administração não está de acordo”, disse o presidente.
Apesar disso, Alberto Guerra também contou que já estava ciente dessa decisão do técnico, mas que com o resultado negativo, esperava uma postura diferente de Renato Portaluppi.
“Eu soube há alguns dias. Sinceramente, em véspera de GreNal a gente evita atritos. A gente esperou o resultado e, mesmo sendo negativo ninguém, esperava que ele tomasse essa decisão”, completou.
Renato partiu ao Rio de Janeiro e só se reapresenta na quinta-feira (12), junto com os demais jogadores. Em função da data Fifa, o Grêmio volta a campo apenas no próximo dia 18 de outubro, diante do Athletico-PR, na Arena.