A briga entre Marcos Braz, vice de futebol do Flamengo, e o entregador Leandro Campos, de 22 anos, teve uma atualização nesta quinta-feira (5). A advogada que defende o jovem solicitou acesso aos vídeos do incidente.
Braz e Leandro se envolveram em uma briga em um shopping no Rio de Janeiro às vésperas da final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo.
Briga de Marcos Braz
Ani Luizi Maxima de Oliveira, que representa Leandro, pediu à Polícia Civil acesso aos vídeos que foram anexados no inquérito. O processo corre em sigilo e a solicitação seguirá os trâmites burocráticos para conceder o acesso.
O shopping cedeu imagens de câmeras de segurança das dependências do local durante o todo o dia 19 de setembro, quando aconteceu a briga entre Braz e Leandro. O conteúdo pode ser crucial para definir a veracidade dos pontos de vista apresentados pelas partes.
O dirigente Rubro-Negro disse que o entregador proferiu xingamentos contra sua filha. Ele contou sua versão da história durante entrevista coletiva.
“Eu falei para ele: ‘Minha filha esta aqui do lado, tu ta me ameaçando’. E ele falando, falando… Nisso, eu perco o raio de visão dela, só que no fundo da loja, teoricamente, elas (filha e as amigas) estavam mais perto dele do que eu. E aquilo já foi me incomodando. Minha filha vendo o pai sendo ameaçado de morte, isso começou a me tirar do sério. Fui falando com ele, na direção dele, falei sistematicamente, várias vezes, que a minha filha estava ali. E aí peço até desculpa pelo que vou falar, mas a última frase dele foi: ‘Foda-se a sua filha’. E aí o final vocês viram”, detalhou.
Porém, Leandro afirma que a filha de Braz não estava com o pai no momento em que a briga aconteceu. Ani Luizi contou a história.
“No momento [da briga], não estava. Ela estava no shopping, porém, não estava no local. Consegui falar com três testemunhas, muita gente se disponibilizando para testemunhar a favor do Leandro. Pessoal que estava passeando no shopping e até lojistas, que informaram que, no momento da confusão, a filha não estava com ele. Estava somente ele e o amigo André”, disse. O caso segue sob responsabilidade da 16ª Delegacia Policial do Rio de Janeiro.