Rogério Caboclo, ex-presidente da CBF que foi suspenso do futebol devido a acusações de assédio moral e assédio sexual, resolveu um último caso judicial pendente na justiça comum nesta semana. No entanto, vale ressaltar que essa resolução não afeta em sua situação no âmbito esportivo.
No ano de 2021, o dirigente enfrentou três acusações de assédio sexual e assédio moral que foram submetidas à Comissão de Ética da CBF. Uma dessas acusações resultou em uma suspensão de 21 meses, uma penalidade que posteriormente foi confirmada pela Assembleia Geral da entidade, o que resultou no término de seu mandato como presidente da CBF.
O dirigente teria efetuado um pagamento de R$ 100 mil para evitar a denúncia. A quantia foi destinada a duas organizações não governamentais (ONGs): uma dedicada ao combate à violência contra as mulheres e outra voltada para o cuidado de animais abandonados.
Os dois casos de assédio ainda não foram concluídos pela Comissão de Ética da CBF. Na justiça, o ex-dirigente obteve vitória em ambos os casos. Um dos casos já tinha sido arquivado devido à perda de prazo, enquanto o outro, que ainda estava em aberto, foi finalizado nesta semana por decisão do TRF-2.
Rogério Caboclo assumiu a presidência da CBF em 2018 e liderou a seleção brasileira na vitória da Copa América em 2019. Contudo, em junho de 2021, denúncias de assédio sexual e assédio moral o levaram a renunciar ao cargo.
Seu primeiro sucessor interino foi Antonio Carlos Nunes por dois meses, seguido por Ednaldo Rodrigues, que assumiu em agosto de 2021. Em março de 2022, Ednaldo foi eleito presidente com um mandato de quatro anos.