O Palmeiras entra em campo logo mais diante do Boca Juniors para definir o segundo finalista da Copa Libertadores da América. O Alviverde, no entanto, terá que superar alguns obstáculos se quiser novamente estar na decisão do torneio.
Uma delas e talvez a que mais pode atrapalhar os planos da equipe é a defesa adversária. O Boca possuí a melhor da competição até aqui. Segundo dados do “UOL Esporte”, os argentinos já somam 318 minutos sem serem vazados no torneio.
O último a marcar perante o Boca Juniors foi o Nacional-URU, através de Ignacio Ramírez, que balançou as redes aos 30 minutos da etapa final. De lá pra cá, foram mais três partidas e todas terminaram empatadas por 0 a 0.
Apesar disso, o time Xeneize sofreu gols em apenas uma das sete partidas na Libertadores, que foi justamente frente ao Nacional. No total, o Boca buscou apenas quatro bolas na rede, sendo a menos vazada.
Bom sistema defensivo do Boca pode ser problema para o Palmeiras
O sistema defensivo do time argentino é formado por jogadores de renome. Dentre eles, está o goleiro Sérgio Romero e também o zagueiro e capitão Marcos Rojo. Além deles, Luís Advíncula (que vem atuando um pouco mais adiantado) e Frank Fraba são atletas já com bastante experiência internacional.
O modelo de jogo da equipe comandada por Jorge Almirón vai de encontro a isso, sendo um time formado especialmente para defender, como uma espécie do famoso catenaccio.
O certo é que o Palmeiras vai precisar estar com a mira calibrada para superar o paredão do Boca Juniors, às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque. Uma vitória simples do Verdão garante a vaga na final para encarar o Fluminense, que superou o Inter, no Beira-Rio.