Na última terça-feira (3), o Botafogo anunciou a saída do técnico Bruno Lage, especialmente pela queda de rendimento em relação ao segundo turno do Campeonato Brasileiro. Ao comando do Botafogo, o treinador conquistou quatro vitórias em 15 disputas, além de ter sido eliminado da Copa Sul-Americana. A notícia chegou após o empate em 1 a 1 contra o Goiás, em casa.
No entanto, não é a primeira vez que um técnico português deixa uma marca negativa no Brasil. No Cruzeiro, por exemplo, dois nomes já deixaram o clube entre resultados negativos. Recentemente, Pepa foi demitido do clube, se despedindo da equipe após 25 partidas. Ao todo, conquistou sete vitórias, oito empates e 10 derrotas, acumulando um aproveitamento de 38%.
Paulo Bento também não se deu bem no Cruzeiro, e esteve ao lado da equipe em apenas 15 partidas. Em relação aos resultados, se despediu da torcida perdendo mais da metade dos compromissos (oito). Assim, saiu da equipe extremamente criticado, especialmente pela excessiva carga de treinos. Outro nome recente, é o de Vitor Pereira, que assumiu o Flamengo com grande responsabilidade em mãos.
Onda de portugueses toma conta do futebol brasileiro
O treinador chegou ao Rubro-Negro após polêmicas no Corinthians, e atuou em apenas 18 jogos ao comando do Flamengo. Ao todo, venceu 10 jogos, empatou um e perdeu sete, com aproveitamento de 57%. No rival, defendendo o Vasco da Gama, Ricardo Sá Pinto não deixou uma passagem satisfatória, e se despediu do elenco ainda em 2020, na zona de rebaixamento.
No Avaí, Augusto Inácio chegou como uma aposta, já que a onda de técnicos portugueses ganhavam ainda mais força no Brasil. Contudo, o treinador deixou a equipe após a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil para a Ferroviária. No Santos, a decepção foi com Jesualdo Ferreira, que foi três vezes campeão português com o Porto, mas não deixou bons resultados no clube paulista.