O técnico Jorge Sampaoli estava com os dias contados no Flamengo. A relação do argentino do clube vem se desgastando desde a agressão do ex-preparador físico contra o atacante Pedro.
Mesmo com a eliminação na Libertadores e o desempenho ruim nos últimos jogos, o treinador resistiu no cargo até a final da Copa do Brasil. Por quê?
Demora na demissão de Sampaoli
Antes da decisão contra o São Paulo, dirigentes do Flamengo já debatiam a demissão de Sampaoli. O assunto veio à tona após a eliminação da Libertadores e as oscilações no Brasileirão.
O fato do treinador não ter repetido a mesma escalação durante o período que ficou no comando do clube também incomodou a diretoria. Diante desse cenário, a cúpula rubro-negra se reuniu pouco antes da final da Copa do Brasil para debater a demissão.
Após o encontro, ficou acordado que a demissão seria mais prejudicial para o time naquele momento da temporada, embora alguns dirigentes tivessem optado pela saída imediata. Quem optou por manter Sampaoli no cargo foi Rodolfo Landim (presidente), Marcos Braz (vice de futebol) e Bruno Spindel (diretor de futebol).
Porém, no conselho geral do Flamengo, a grande maioria era a favor da demissão do treinador. Diante desse cenário, o argentino foi mantido no cargo.
A situação mudou após a perda do título da Copa do Brasil para o São Paulo. Após a final, a saída de Sampaoli foi unanimidade na diretoria do Rubro-Negro. Os dirigentes mantiveram o treinador o máximo possível no cargo como uma estratégia de negociação para acertar com o substituto.
Até o momento, o nome mais forte para assumir o comando do Flamengo é o de Tite. O trio da cúpula rubro-negra jantou com o ex-treinador da seleção brasileira na última quarta-feira (27) e um acordo pode ser concretizado nos próximos dias.