Mano agiu na surdina e trouxe o “rei” da tática pra trabalhar no Corinthians

Mano Menezes já definiu parte de sua comissão técnica para seu trabalho no Corinthians. Além de seuu “braço direito” Sidnei Lobo, o treinador também pediu a contratação de Cauan de Almeida, que estava no Internacional.

Cauan é conhecido por sua especialização em tática, sua dedicação aos estudos e sua formação na Europa, aspectos que renderam elogios durante sua passagem pelo Internacional. O auxiliar de Mano possui a Licença C da UEFA.

Após ter tido uma experiência no Sub-17 do Betim-MG, ele seguiu para Portugal, onde concluiu um mestrado em futebol e teve orientação de José Guilherme, que trabalhou como auxiliar técnico de Carlos Queiroz na seleção portuguesa e atualmente comanda o time nacional do Qatar.

Ao retornar ao Brasil, ele consolidou sua carreira no América-MG, onde desempenhou papéis de treinador nas categorias de base e de auxiliar técnico na equipe principal. Nesse período, também teve a oportunidade de colaborar com a seleção brasileira Sub-17 e servir como instrutor no curso de treinadores da CBF Academy.

Antes de ingressar no Internacional, onde colaborou com treinadores como Alexander Medina, Mano Menezes e Eduardo Coudet, Cauan também teve uma passagem pelo Vasco.

Mano Menezes ganha carta na manga e fica “protegido” no Corinthians

Mano Menezes foi anunciado como o novo treinador do Corinthians, assinando um contrato até dezembro de 2025, com um salário de R$ 800 mil. No entanto, a duração do contrato levantou preocupações devido às eleições presidenciais do clube em novembro deste ano.

A atual chapa, liderada por André Negão, poderia manter Mano em 2024, mas a oposição, representada por Augusto Melo, discordou da longa duração do contrato, destacando a proteção da multa rescisória caso Melo seja eleito.

Mano, em sua terceira passagem pelo Corinthians, teve uma primeira passagem bem-sucedida entre 2008 e 2010, conquistando títulos importantes. Sua segunda passagem, de 2013 a 2014, foi mais contestada. Agora, sua contratação gera discussões devido à incerteza política no clube.