O futebol segue a todo vapor no futebol mundial, e nesta quinta-feira (28), o acionista majoritário do Liverpool, o Fenway Sports Group (FSG), confirmou aos torcedores que se desfez de “uma parte minoritária” da equipe, em negociação com a empresa de investimentos Dynasty Equity. A quantia envolvendo o negócio do clube não foi divulgado, mas há especulações sobre o assunto.
De acordo com informações repassadas na imprensa britânica, a negociação pode envolver valores de aproximadamente 200 milhões de dólares (R$ 1,01 bilhão). A venda possui um objetivo evidente nos bastidores, especialmente com o objetivo de direcionar o valor arrecado para quitar dívidas que chegaram durante a pandemia de Covid-19.
“Nosso compromisso de longo prazo com o Liverpool continua forte como nunca. Sempre dissemos que, se houvesse um parceiro de investimento certo para o Liverpool, aproveitaríamos a oportunidade para ajudar a garantir a resiliência financeira do clube a longo prazo e o crescimento futuro”, declarou o presidente do FSG, Mike Gordon, aliviando a preocupação da torcida.
Clube possui objetivo com negociação do Fenway Sports Group (FSG)
De acordo com a própria nota divulgada pelo Liverpool, o valor pode contribuir para pagar as despesas da ampliação do estádio Anfield, que está atrasada, além de desenvolver o centro de treinamento pensado para o grupo, algo que pode ser extremamente satisfatório para o futuro. Além disso, terá a possibilidade de garantir a recompra do antigo CT de Melwood.
O objetivo é que o antigo espaço seja destinado às atividades do time feminino, ainda reunindo as categorias de base. Vale ressaltar que o FSG decidiu investir na compra do Liverpool ainda em 2010, por 300 milhões de libras (cerca de R$ 800 milhões na época). Desde então, o clube venceu a Premier League em 2020 e da Champions League em 2019.