Sete ex-jogadores que fizeram parte do elenco do Patrocinense na temporada de 2023 entraram com processos na Justiça do Trabalho contra o clube. Os jogadores em questão são o goleiro Douglas Baldini, os zagueiros Lucão e Alan Ferreira, o volante Naílson e os meias Daniel Costa, Evair e Lucas Hulk. Eles reivindicam um montante total de R$ 748.257,90 da equipe.
As ações judiciais abrangem diversos aspectos, incluindo salários atrasados, férias proporcionais, 13º salário, depósitos de FGTS e multas rescisórias. Além disso, Lucão, Naílson e Evair alegam terem sofrido lesões durante seus contratos com o clube e não receberam a assistência adequada.
Douglas Baldini e Lucas Hulk também exigem o pagamento de uma premiação que teria sido prometida pelo clube em caso de evitarem o rebaixamento no Campeonato Mineiro, objetivo que o time alcançou.
Além dos jogadores, dois ex-funcionários do Patrocinense também processaram o clube por questões trabalhistas. O ex-gerente de futebol Tiago Feydit e o ex-roupeiro Cássio Ferreira buscavam direitos trabalhistas e salários não pagos, e chegaram a um acordo com o clube.
Os processos movidos pelos sete jogadores ainda estão em andamento e aguardam decisão judicial. A defesa dos jogadores alega que o cálculo dos pagamentos deve incluir a soma dos salários estabelecidos na Carteira de Trabalho e dos direitos de imagem, citando que os valores dos direitos de imagem no contrato dos atletas excedem o limite de 40% estabelecido por lei.
Há também alegações de que o clube não emitiu o Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT) para atletas lesionados, resultando em uma possível falta de pagamento de benefícios previdenciários. O Patrocinense ainda não emitiu uma declaração pública sobre os processos.