A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras teve mais uma atualização nesta quarta-feira (27). Dessa vez, envolvendo Ronaldinho Gaúcho.
Os parlamentares aprovaram a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-jogador.
Ronaldinho na CPI
Ronaldinho e seu irmão, Assis, são investigados por envolvimento na empresa “18K Ronaldinho”, que investia em criptomoedas. A empresa é suspeita de realizar fraudes financeiras nas movimentações digitais, como falsas promessas de lucro.
O ex-jogador compareceu à sessão da CPI por espontânea vontade para prestar seu depoimento, após faltar em outras duas ocasiões. Isso levou os parlamentares a autorizarem o uso de força policial para que Ronaldinho comparecesse à CPI, mas isso não foi necessário.
Ele alega que sua imagem foi usada de maneira indevida pela empresa, argumentando que os sócios da “18K Ronaldinho” utilizaram imagens vinculadas à empresa “18K Watches”. Esta utilizou a imagem do ex-jogador para o lançamento de uma linha de relógios.
“Diferente do que está sendo divulgado, não é verdade que sou fundador e sócio da 18K Ronaldinho. Nunca fui sócio da 18K Ronaldinho. “Utilizaram as fotos que eram da propaganda do relógio”, declarou.
Ronaldinho ainda disse que Assis rompeu o contrato com a empresa quando soube do uso indevido de sua imagem. “Quando meu irmão percebeu que eles estavam usando minha imagem indevidamente, ele cancelou o contrato”, completou.
Com a quebra dos sigilos bancário e fiscal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) deverá entregar à CPI os relatórios que contêm os dados bancários e fiscais de Ronaldinho Gaúcho e Assis. O prazo não foi informado.