No atual universo do futebol, o tempo de compensação tem ganhado cada vez mais destaque e relevância, tanto em esfera nacional como internacional. A mudança acontece decorrente das novas diretrizes passadas aos árbitros para que sejam mais rigorosos na compensação de tempo perdido durante as partidas de 90 minutos.
O assunto tem causado bastante discussão e agora, de acordo com um estudo do Observatório do Futebol, Portugal aparece em uma posição de destaque em relação ao tempo de compensação. O estudo realizado pela CIES – Observatório do Futebol – analisou 70 campeonatos e levantou os tempos de compensação dados em cada um deles.
Nesse contexto, as competições profissionais de Portugal aparecem em 6º e 7º lugar. Um dos fatores que indicam que o país segue eficazmente as diretrizes internacionais neste quesito. A I Liga de Portugal ocupa a sexta posição do ranking, com uma média de 104,20 minutos contabilizando períodos de compensação por desafio.
Em seguida, aparece a II Liga com 103,19 minutos em média, evidenciando o rigor no cumprimento das regras por parte dos árbitros do país. Destaca-se que, para efeitos de contagem, estes períodos de compensação incluem todas as pausas efetuadas durante o jogo, incluindo aquelas provocadas por variações do VAR.
No topo do ranking, estão competições do mundo árabe. A II Divisão da Arábia Saudita ocupa o primeiro lugar, com uma média de 106,52 minutos por jogo, seguida pelo principal campeonato do país, a nova Liga das Estrelas, com 106,02 minutos. Completam o topo da lista Catar, Emirados Árabes e Chipre.
E as ligas mais famosas, onde se encaixam?
Dentre as cinco principais ligas do mundo, chamadas “big-five”, apenas Espanha figura entre as top-10, com média de 103,03 minutos por jogo. As demais surgem mais abaixo no ranking: a Premier League (Inglaterra) em 16º, a Série A italiana em 22º, a Ligue 1 francesa em 27º e a Bundesliga alemã em 29º, esta última com média de 100 minutos por partida.
De forma geral, o estudo traz uma ampla visão sobre a atuação do árbitro no futebol mundial, tornando relevante a análise da gestão do tempo de jogo em diversos países e campeonatos. Isso demonstra o quanto a regra de compensação de tempo tem evoluído e impactado diretamente nos resultados dos jogos.