Nesta quarta-feira (20), mais uma atualização foi feita pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sobre o caso do ex-jogador Robinho. Assim, foi negado o Recurso extraordinário feito pelos representantes do atleta, que buscava uma maneira de que o governo italiano encaminhasse ao Brasil, o processo traduzida para o português. No entanto, a resposta negativa já aconteceu anteriormente.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o mesmo pedido, em julgamento que aconteceu no dia 16 do mês passado. Ainda em fevereiro, Robinho foi pego de surpresa pelo governo italiano, que encaminhou ao Brasil um pedido para que o ex-jogador possa cumprir a sua pena no país, já que entende que a Constituição Federal de 1988, não permite que algum brasileiro seja extraditado.
Robinho e seu amigo Ricardo Falco, foram condenados em última instância, a nove anos de prisão, definidos após estupro em grupo uma jovem de 23 anos, na noite do aniversário da vítima, em janeiro de 2013. Na época, o brasileiro atuava no Milan e manchou todo seu destaque nos gramados. No entanto, como veio para o Brasil, a punição ainda segue em aberto.
Defesa de Robinho se justifica sobre pedido
Os advogados do ex-jogador decidiram aplicar um Recurso extraordinário, contudo, o ministro Og Fernandes garantiu que o recurso não é cabível, já que os “autos seguem em tramitação nesta Corte”. De acordo com a defesa do atleta, ainda na primeira tentativa, o pedido pelo envio do documento traduzido, era necessário para que a defesa pudesse acontecer de forma plena.
“Trata-se de mais uma manobra da defesa do jogador, visando postergar e retardar a determinação do cumprimento da pena. O que só aprofunda a sensação de impunidade contra casos de violência sexual contra mulheres no Brasil”, disse Carlos Nicodemos, advogado da União Brasileira de Mulheres. Se o pedido fosse considerado, a Justiça teria que traduzir documentos de dez anos.