O Flamengo vive temporada extremamente conturbada, tanto dentro dos gramados, quanto fora deles. Na última terça-feira (19), mais um episódio comprovou a situação, envolvendo uma briga entre o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, e o torcedor Rubro-Negro Leandro Campos da Silveira Gonçalves. A confusão se formou em um shopping da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Mesmo com a grave situação, em vídeo que viralizou nas redes sociais, Marcos Braz deve seguir normalmente no cargo. A exposição fez com que alguns vice-presidentes e conselheiros se mostrassem contra a permanência do profissional no time, no entanto, ele segue com o apoio total do presidente Rodolfo Landim. O mandatário manifestou o apoio de maneira pública, diversas vezes.
Nesta situação, o dirigente acredita que Braz foi ameaçado e foi vítima na briga. “Eu não fui só xingado, fui até ameaçado de morte. E atacaram minha filha também”, garantiu o vice-presidente após a confusão, em contato com o ‘ge’. Para grande parte da torcida, a relação que já estava abalada com o vice-presidente, agora passa a ser insustentável.
Marcos Braz tem posicionamento sobre a saída do Flamengo
Assim, a única possibilidade de Marcos Braz deixar o clube no momento, pensando no caos após a confusão, seria por escolha própria, anunciando sua saída do cargo. No entanto, lidando com a pressão em momentos anteriores, o dirigente já garantiu que só deixa o comando do Flamengo ao final da temporada de 2024, com o fim da gestão ao lado de Landim.
Após a confusão no shopping, Braz se dirigiu à 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca. A Polícia Civil confirmou que apura o caso para definir um desfecho entre as partes: “O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca). Os agentes ouviram os envolvidos e testemunhas. Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos”, diz a nota da Polícia Civil”.