O clube francês Paris Saint-Germain (PSG) enfrenta constantes desafios na formação da sua equipe, particularmente com respeito ao meio-campo, à medida que se prepara para a nova temporada da Champions League. Com um início de temporada da Ligue 1 não muito promissor, agravado por lesões e desgaste entre os jogadores chave, o técnico Luis Enrique está num dilema.
O PSG só adquiriu oito dos quinze pontos possíveis em sua última apresentação na Ligue 1, o que representa seu pior início desde a chegada do Qatar ao clube. E a perspectiva de uma batalha iminente com o Borussia Dortmund na Champions League, a principal competição de futebol europeia, cria uma pressão adicional.
Quais são os desafios de Luis Enrique e PSG?
Nunca houve um plano claro no Parque dos Príncipes. Naveed Al-Khelaïfi, o presidente do clube, deseja garantir a vitória na Champions League, também conhecida como ‘Orelhuda’, mas muitas vezes não se tem a estratégia adequada para alcançá-la. Este ano, o clube gastou 60 milhões de euros em Manuel Ugarte numa tentativa de fortalecer o meio-campo, que tem sido o ponto fraco da equipe.
Mas, o meio-campista uruguaio, que vinha mantendo o meio-campo com seu notável desempenho físico, pode estar indisponível até pouco antes do jogo devido a uma lesão. As situações complicam-se ainda mais com a saída de Marco Verratti e Julian Draxler para o Qatar, além da lesão de Fabián Ruiz durante o intervalo internacional, que o impediu de jogar contra Nice.
Qual será a formação do meio-campo do PSG contra o Borussia Dortmund?
Com Ugarte possivelmente indisponível para o jogo contra o Borussia Dortmund, a formação do meio-campo do PSG pode incluir Danilo Pereira como pivô, com Vitinha e Warren Zaïre-Emery como interiores. No entanto, a formação atual ainda é uma preocupação, já que o elenco carece do peso necessário para competir ao mais alto nível.
A equipe já sofreu por causa deste problema antes. Em 2020, a equipe do PSG perdeu a batalha crucial do meio-campo contra Goretzka, Thiago e Müller. Como resultado, o Bayern de Munique tirou deles a oportunidade de vencer a sua primeira Liga dos Campeões. Se a situação atual persistir, o PSG pode enfrentar o mesmo dilema na nova edição da Champions League com seu meio-campo ainda apresentando as mesmas fragilidades visto da última vez.