Helena Wenk, medalhista de bronze com a Seleção Brasileira no Mundial Sub-21 e atleta do Sesc Flamengo, irá passar por uma cirurgia cardíaca de pequeno porte. Agendado para o dia 20 de agosto, o procedimento é considerado simples e tem como objetivo corrigir uma cardiopatia congênita chamada “Comunicação Interatrial do tipo Ostium Secundum”.
O problema foi diagnosticado durante exames de rotina realizados enquanto ela atuava como ponteira no clube carioca. Apesar da cirurgia, Helena receberá apenas anestesia local e passará por pequenas incisões.
É importante ressaltar que essa condição cardíaca não representa uma ameaça à sua carreira no vôlei. A previsão é de que Helena esteja pronta para defender o Sesc Flamengo já no primeiro turno da Superliga Feminina, que está programado para iniciar em outubro.
“Estou muito tranquila em relação à cirurgia. É algo que eu sabia que teria que ser feito e o Sesc-Flamengo está me dando todo suporte. Não quis abrir mão desse mundial com a minha seleção, então me propus a fazer agora, em setembro. Vou me cuidar muito, fazer tudo que estiver a meu alcance para o mais breve possível já estar 100% e à disposição da comissão” afirmo Helena.
Seleção Brasileira passa vergonha e perde para Argentina pela primeira vez na história
Pela primeira vez na história, a seleção brasileira de vôlei foi derrotada para a Argentina na final do Sul-Americano. O Brasil foi derrotado por 3 sets a 0 para o rival. O revés também representa a primeira vez em que a Amarelinha saiu derrotada em uma final de Sul-Americana de vôlei. Aliás, a seleção era a atual campeã do campeonato e venceu 33 dos 35 disputados – só ficando fora da edição de 1964.
“Sentimento muito ruim nesse momento, de fracasso, vergonha, tristeza. Pessoalmente mesmo, porque não reproduzi o que desejei. Mas a gente não tem tempo nem de lamentar. É juntar os cacos. Tudo funcionou pouco hoje”, desabafou Bruninho, levantador da seleção brasileira.
Até o pré-olímpico, marcado para acontecer no Rio de Janeiro como o teste final prévio aos Jogos Olímpicos de Paris em 2024, a equipe brasileira terá um período de cinco semanas para se dedicar aos treinamentos.