Bela história de amizade foi ‘sacrificada’ para o Palmeiras empilhar taças

O Palmeiras é um dos clubes da América do Sul que mais venceu taças nos últimos anos. O clube passou por um processo de reconstrução desde que caiu pela 2ª vez para a Série B do campeonato brasileiro, em 2012.

De lá pra cá, os presidentes que assumiram o clube deixaram a amizade de lado com o objetivo de recolocar o alviverde no mais alto patamar do futebol brasileiro.

Presidentes do Palmeiras

A história começa no mandato de Arnaldo Tirone, entre 2011 e 2012. A gestão teve pouco brilho devido à queda para a 2ª divisão, mas foi nela que o clube assinou contrato com a WTorre, responsável por construir o Allianz Parque.

Em seguida, veio a gestão Paulo Nobre, que se elegeu como opositor de Tirone e recebeu apoio de Mustafá Contursi, um dos cartolas mais famosos do Brasil. Apesar do apoio, Nobre decidiu afastar Mustafá das decisões referentes ao clube.

O mandato de Paulo Nobre pode ser considerado o mais importante da história recente do Verdão. O mandatário injetou recursos financeiros próprios para evitar que o clube ficasse ainda mais afundado em dívidas.

Além disso, promoveu reformas no Centro de Treinamento, trouxe o dirigente Alexandre Mattos e reformulou as categorias de base. Por mim, mas não menos importante, assinou o primeiro contrato de patrocínio com a Crefisa.

Em seguida, o vice-presidente da gestão Paulo Nobre, Maurício Galiotte, assumiu a presidência do clube. E mais uma vez, houve um rompimento de relações com seu antecessor.

Nobre gostaria de um cargo na gestão do Palmeiras, o que não foi atendido por Galiotte. O mandatário preferiu manter Alexandre Mattos, com um perfil mais empresarial, do que optar por um dirigente de futebol.

Durante seu mandato, Galiotte se aproximou de Leila Pereira, dona da Crefisa, com quem Nobre rompeu laços por desavenças. Leila foi eleito presidente em 2022 e é a única da história recente a manter boas relações com seu antecessor.