Leila Pereira, presidente do Palmeiras, conseguiu uma medida protetiva contra três membros da Mancha Alviverde, principal torcida organizada do clube. Os indivíduos podem ser presos caso se aproximem da mandatária.
O pedido veio após ameaças sofridas por Leila vindas de perfis falsos durante live que transmitia protesto em frente à sede de sua empresa. Além disso, ela foi alvo de outras manifestações da torcida.
Leila Pereira e medida protetiva
A presidente alviverde tem sido alvo constante de protestos da torcida nesta temporada. O principal motivo é a falta de reforços neste ano, mesmo após o técnico Abel Ferreira ter pedido publicamente a contratação de jogadores.
Analisando as ameaças sofridas na live e os protestos recentes, o juiz Fabrício Melo aceitou o pedido para medida protetiva contra três membros da Mancha Alviverde. São eles: o presidente Jorge Luis Sampaio Santos e os vice-presidentes Thiago Melo, o “Pato Roko”, e Felipe de Mattos, o Fezinho.
O trio está proibido de ter contato pessoal ou virtual com Leila Pereira. Eles devem manter, no mínimo, 300 metros de distância do ambiente de trabalho ou da casa da mandatária. O descumprimento da ordem acarretará em prisão preventiva.
Na sentença, o juiz disse que os comentários realizados na live tiveram o intuito de provocar reações e mais comentários agressivos contra a presidente.
“Observa-se que o principal representante da torcida palmeirense postou o referido ato sem seus perfis e, segundo a vítima, utilizou-se do protesto para promover-se em suas redes sociais, atingindo com isso milhares de pessoas e interações”, afirmou.
Leila rompeu seus laços com a Mancha Alviverde no ano passado e desde então a relação entre as partes é marcada por episódios conturbados. Uma das empresas da mandatária patrocinava viagens para jogos e a escola de samba da torcida para o desfile de carnaval de São Paulo.