O cantor José Rico, da dupla Milionário e José Rico, faleceu ainda em 3 de março de 2015, e deixou uma grande mansão, em Limeira, em São Paulo, que ficou conhecida pela aparência de um grande castelo. O artista possuía grande identificação com o local, e era torcedor declarado da equipe do Independente de Limeira, clube tombem conhecido como Galo.
O cantor realizou o projeto e desejava garantir um local pensado para reunir a família, além de construir seu próprio estúdio. Contudo, na última terça-feira (12), se encerrou o prazo da venda direta da mansão, que possui mais de 100 quartos. A venda foi definida em decisão da Justiça, para que pudesse ser feito o pagamento de dívidas trabalhistas de José Rico.
Não é a primeira vez que a mansão não demonstra interessados, já que em leilão realizado, também com o intuito de realizar a venda, não recebeu lances. A negociação de forma direta estava disponível desde 19 de junho e possuía o valor mínimo de R$ 1,6 milhão. No entanto, para o próximo passo, a venda retorna para avaliação do juiz trabalhista, que decide o futuro da mansão.
Mansão chega para quitar dívidas com músico
A venda possui como causa, a ação movida na Justiça, por um músico que vinha atuando ao lado da dupla, desde 2009. No processo, o profissional conta que era responsável por trabalhar em 19 shows por mês, e em seguida, 12 apresentações mensais, além de garantir quatro apresentações em TV por ano. Assim, as acusações completam uma lista.
De acordo com o G1, o músico alega que: Não teve seu contrato de trabalho registrado em carteira; não recebia descanso semanal remunerado (DSR), horas extras, adicional noturno e de insalubridade; acumulava funções; não recebeu 13º salários, férias e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) depositado; não pôde se habilitar ao seguro desemprego; sofreu danos morais.