O Corinthians se aproxima do período de eleições na diretoria executiva do clube. Dentre as chapas inscritas está a de Augusto Mello, conhecido como o candidato da oposição. Ele terá apoio da chapa 88, a União dos Vitalícios, que possuí várias personalidades da política corintiana.
Ao total, Mello possuí apoio de outras sete chapas até o momento: 05, 30, 77, 82, 83, 90 e 95. Ele vê essa situação como uma grande carta na manga para chegar até a presidência do clube. Apesar disso, na União dos Vitalícios, nem todos irão votar em Augusto, é o caso de Roque Citadini e Carlos Nujud.
A chapa de Augusto Mello ainda não está definida. Paulo Garcia e Romeu Tuma Júnior estiveram entre os nomes para serem vice-presidentes, mas não devem compor a executiva. Em contrapartida, Emerson Piovesan, diretor financeiro do clube no mandato de Roberto de Andrade, deve estar entre os vices.
Piovesan já recebeu o sinal verde de Augusto e possuí apoio das chapas para ser um dos vice-presidentes. Uma reunião nos próximos dias deve confirmar isso. A situação é vista com bons olhos pelos dois lados, já que Augusto Mello ganharia apoio de uma chapa bastante influente e a União dos Vitalícios teria um representante na executiva.
O Corinthians vai passar por eleições presidenciais em novembro. Até o momento, apenas duas chapas estão inscritas, são elas: André Negão (Situação) e Augusto Melo (Oposição).
Se Augusto possuí apoio de oito chapas até aqui, André tem de seis: 10 (Renovação e Transparência), 26 (26 Associativo) e 11 (Fiéis Mosqueteiros), e está por detalhes de se acertar com a 15 (Tradição Corintiana), 22 (Preto no Branco) e 33 (Corinthians com Respeito).
As chapas 05 (Paixão Corintiana), 30 (Corinthians Mais Forte), 77 (São Jorge 77), 82 (Reconstruir), 83 (Valores 83), 90 (Oficial 90) e 95 (Arquibancada 95) declararam suporte a Oposição.
Por fim, a chapa 21 (Liberdade Corintiana), de Herói Vicente como representante, afirmou que vai manter um posicionamento neutro, sem declarar apoio a nenhum candidato.