Marcio Pinho, fenômeno do futebol de várzea e que acumula mais de 70 títulos na categoria, ganhou o apelido de “Pelé da várzea”. Apesar disso, o jogador, que hoje atua na comissão técnica do MEC, nunca quis receber esse apelido.
Atualmente com 36 anos, Márcio afirma que nunca teve muita habilidade com a bola no pé, mas que sabia o mais importante: colocá-la para o fundo das redes. Isso lhe rendeu vários gols em finais e o reconhecimento.
“Me deram esse nome. Nunca quis levar por esse lado, mas se todos falam, alguma coisa diferente eu fiz. Então, sou muito grato”, disse ele, que mora no Jardim São Francisco, na Zona Leste de São Paulo, em entrevista ao “UOL Esporte”.
Atualmente, o Pelé da Várzea atua como membro da comissão técnica do MEC e divide essas funções com a de motorista de aplicativo. Márcio não seguiu atuando nos gramados em função de uma veia entupida.
Apesar disso, o faro de títulos continuou e desde que passou a atuar na beira do campo, Márcio ganhou a Copa Pioneer, um dos maiores torneios do futebol de várzea, como também a Copa Macaco Louco, a Copa Negritude, a Copa da Paz e a Copa Cruzeirinho.
O ex-jogador inclusive, contou como foi a vitória do MEC diante do ASA, do Allianz Parque, pela final da Super Copa Pioneer, que aconteceu no dia 3 deste mês.
“Isso aqui é coisa de outro mundo, é histórico. Não vai ficar nem para o Brasil, é para o mundo”, contou ao portal de notícias.