O Porto entrou com um pedido para anular a partida contra o Arouca, válida pela 4ª rodada do campeonato português. O duelo aconteceu no último domingo (3) e terminou empatado em um a um.
A solicitação veio em função do árbitro do jogo, Miguel Nogueira, ter utilizado um telefone celular para se comunicar com o VAR e reverter uma marcação de pênalti para o Porto.
Árbitro utiliza celular durante o jogo
O lance aconteceu aos 51 minutos do segundo tempo, quando Miguel assinalou pênalti no atacante Taremi. A partida estava um a zero para o Arouca.
Nesse momento, o VAR recomendou a revisão do lance e o árbitro se dirigiu ao monitor. Porém, Miguel não conseguiu analisar as imagens por causa de problemas técnicos.
Sendo assim, ele utilizou um telefone celular para se comunicar com Rui Oliveira, responsável pelo VAR do jogo. Após uma pequena conversa, Miguel chamou os técnicos de ambas as equipes para comunicar que não havia sido pênalti no atacante do Porto.
Diante dessa situação, a diretoria do Porto emitiu uma nota informando que entrou com pedido de anulação da partida alegando que o árbitro “quebrou regras” do protocolo para reverter a marcação. Confira o comunicado:
“O FC Porto apresentou um protesto aos delegados da Liga tendo em vista a anulação do jogo com o Arouca. Assim, esta medida tem como fundamento a atuação do árbitro no momento da reversão, na sequência de uma chamada telefônica e sem acesso às imagens do lance, do pênalti assinalado pelo árbitro de campo por falta sobre Mehdi Taremi. A ação de Miguel Nogueira constitui uma violação das regras de jogo e um erro de direito com potencial impacto grave no desfecho do encontro”.
O Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol se manifestou sobre o assunto. O órgão confirmou que houve falha na comunicação e nas imagens do VAR e que por esse motivo o aparelho móvel poderia ser utilizado.
Aos 64 minutos da etapa final, o Porto conseguiu o empate com o brasileiro Evanilson e a partida terminou empatada em um a um.