Abel Ferreira está a apenas três resultados positivos de se tornar o segundo treinador mais vitorioso na história da Copa Libertadores da América. O técnico do Palmeiras, que está na semifinal faz parte de um seleto grupo de 12 treinadores que já ergueram o cobiçado troféu do futebol sul-americano duas vezes.
Se guiar a equipe alviverde à sua terceira conquista nos últimos quatro anos, o português deixará para trás nomes como Telê Santana, Luiz Felipe Scolari, Lula, Paulo Autuori e Marcelo Gallardo. Nesse ponto, só um argentino permanecerá à sua frente no ranking histórico do torneio.
O maior campeão da história da Libertadores é também o recordista de participações em finais do torneio. Carlos Bianchi disputou cinco finais e conquistou quatro títulos.
Após vencer em 2000, 2001 e 2003, “El Virrey” chegou à final de 2004 com o time da Bombonera, mas foi derrotado pelo surpreendente Once Caldas. Depois de sair do clube, ele tentou, sem muito sucesso, treinar o Atlético de Madri, na Espanha. Em 2013, voltou ao Boca para sua terceira e última passagem. No ano seguinte, encerrou sua carreira como técnico.
Técnico do Estudiantes também foi incrível
Osvaldo Zubeldía, um verdadeiro tricampeão. Em 63 anos de história, a Libertadores viu apenas dois times conquistarem três títulos consecutivos. O primeiro deles foi o Estudiantes de la Plata, que se sagrou tricampeão entre 1969 e 1971 sob a liderança de Zubeldía.
O técnico argentino passou seis temporadas trabalhando no antigo estádio Jorge Luis Hirschi. Quando ele chegou, o Estudiantes lutava para não ser rebaixado e só possuía um título de primeira divisão (na era amadora). Quando ele saiu, deixou para trás uma equipe tricampeã continental, inclusive com um título mundial.
Zubeldía foi um técnico revolucionário, embora suas estratégias às vezes sejam criticadas por serem antijogo. Foi ele quem começou a popularizar a ideia das faltas táticas: faltas cometidas de acordo com as instruções do treinador para interromper os avanços dos adversários.