Presidente da CBF pode sofrer BOICOTE do tricolor da Série A

Na última sexta-feira (25), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) reconheceu oficialmente o Atlético-MG como campeão Brasileiro de 1937, em relação ao Torneio dos Campeões. Para a Massa Atleticana, foi uma importante festa para o ano de inauguração de se estádio próprio, a Arena MRV enquanto para o Bahia, a novidade certamente chegou como uma má notícia.

O conselheiro, sócio centenário e benemérito do Bahia, Nestor Mendes Júnior, compartilhou um texto polêmico nas redes sociais, garantindo propor ao Conselho Deliberativo do time, que considere o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, “persona non grata” da equipe do Tricolor, exatamente por desconsiderar o clube, que era o primeiro campeão brasileiro.

“Vou enviar ao Conselho Deliberativo do Esporte Clube Bahia uma proposição para tornar o Sr. Ednaldo Rodrigues persona non grata pelo Esquadrão de Aço. Na última sexta-feira, 25 de agosto, o presidente da CBF – que na crônica esportiva já foi chamada de Casa Bandida do Futebol — cometeu um tríplice atentado contra o futebol brasileiro, a Bahia e ao Esporte Clube Bahia, retirando da nossa agremiação, fundada em 1931, a primazia de ter sido o primeiro campeão brasileiro, em 1959. Campeão, sim! Primeiro campeonato organizado pela então CBD”, comentou Nestor.

Conselheiro do Bahia cita “bilionário” do Atlético-MG

Na mensagem, o conselheiro garante que Ednaldo é torcedor do Vitória, rival direto do Bahia, algo que teria influenciado para que o posto de primeiro campeão do Brasil caminhasse ao Atlético-MG. Ainda no texto divulgado, Nestor Mendes Júnior chega a citar o “bilionário” do Galo, possivelmente Rubens Menin, um dos investidores da SAF do clube.

“Que campeonato nacional é este? Onde está a Nação brasileira representada em um baba que durou exatos dois meses, entre 13 de janeiro e 14 de fevereiro de 1937? Quanto o bilionário devedor Atlético/MG depenou-se para surrupiar do Bahia a primazia de primeiro campeão do Brasil?”, questiona o conselheiro em parte do texto.