O VAR chegou para dar mais justiça e mais transparência para o futebol brasileiro, no entanto, ainda há casos muito polêmicos relacionados a arbitragem, como a partida entre Grêmio e São Paulo no Brasileirão de 2020, quando o time de Renato Portaluppi pediu a anulação do jogo pelos erros grosseiros de arbitragem.
As reclamações dos torcedores do Tricolor Gaúcho se deram principalmente por conta de quatro lances, que para os gremistas deveria ter sido revistos no VAR, que poderia assinalar dois pênaltis não marcados e duas possíveis expulsões do time do São Paulo.
Os dois lances de possível penalidade aconteceram em cruzamentos na área, o primeiro em cima de Kanemman que alegou ter sido empurrado, mas o árbitro não marcou a infração. O segundo veio também em cim ade um zagueiro, desta vez em Pedro Geromel, que foi empurrado dentro da área e ainda recebeu cartão amarelo pela reclamação após pedir o pênalti.
Com tamanha revolta dos gremistas, o Grêmio foi à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para pedir a anulação da partida, já que houveram lances de erros claros. Por isso, a diretoria se baseou nos artigos 84 (que trata exclusivamente da impugnação) e 259 (erro de direito) do Código Brasileiro de Justiça Desporitva (CBJD) além do artigo 30 do Estatuto do Torcedor sobre “a relação com a arbitragem esportiva” para pedir o anulamento da partida.
“O Grêmio pede que: Seja dado o imediato conhecimento da instauração do presente processo ao Presidente da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, determinando que o resultado da partida não seja homologado até a decisão final da impugnação, na forma do parágrafo 3 do artigo 84 do CBJD”, diz trecho de nota publicada.
Apesar dos muitos pedidos e do processo pedindo a anulação da partida, a CBF manteve o jogo e o placar, que concedeu um ponto para cada equipe no Campeonato Brasileiro.