O Ceará foi punido pelo Supremo Tribuna de Justiça Desportiva (STJD) por conta de cantos homofóbicos entoados pela torcida contra o Vila Nova. O clube teve multa aplicada de 40 mil reais, mas conseguiu se livrar da perda de mando de campo que a acusação pediu.
Apesar de não ter sido relatado em súmula pelo árbitro Wagner do Nascimento Magalhães-RJ, o Ceará foi notificado com base em denúncia feita pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ, que é a articulação nacional das torcidas LGBTQIA+. Com isso, foi enviado à Confederação Brasileira de Futebol reportagens que relataram os cantos homofóbicos na partida.
Além disso, também foram constados apisódios de arremesso de objetos dentro de campo. A Procuradoria então ficou responsáel pela acusão e pediu na Justiça a perda do direito de sediar partidas em seu estádio pelas condutas apresentadas.
No entanto, o Ceará conseguiu driblar as penas e os advogados Fred Bandeira e Ranieri Mena Barreto, que atuaram na defesa do clube, conseguiram a punição apenas da multa. O Vozão publicou uma nota oficial sobre o caso e deu mais detalhes sobre a punição do STJD.
“O Ceará Sporting Club foi julgado pela 3ª Comissão Disciplinar do STJD por denúncia da Procuradoria que pedia a perda de mando de campo do Clube em virtude do arremesso de objeto no gramado e cantos homofóbicos, ocorridos na partida entre Ceará x Vila Nova. O Clube foi absolvido dos pedidos de perda de mando de campo, sendo apeando apenas em multa pecuniária no valor de R$ 40.000,00 em virtude dos cantos homofóbicos”, publicou o clube em nota.
Vale lembrar que mesmo antes da advertÊncia feita pela CBF e também da denúncia, o Ceará vem se mobilizando com campanhas e anúncios nos estádios para minimizar esse tipo de comportamento do torcedor.