A defesa de Lucas Paquetá solicitou o adiamento do depoimento na Federação Inglesa de Futebol. A justificativa apresentada é a insuficiência da investigação em relação à alegada quebra de conduta por parte de indivíduos associados ao jogador, em relação a apostas esportivas. Os advogados estão requisitando evidências mais substanciais para respaldar o caso.
Até o momento, toda a base argumentativa repousa sobre um relatório submetido pela Sports Radar, uma entidade encarregada de monitorar atividades suspeitas, à Federação Inglesa de Futebol (FA). A acusação está relacionada à partida entre West Ham e Aston Villa, ocorrida em 12 de março, na qual Paquetá recebeu um cartão amarelo.
É uma prática rotineira para as instituições analisarem as denúncias recebidas e conduzirem investigações após o término das temporadas. Contudo, até o momento presente, a Federação Inglesa de Futebol (FA) ainda não apresentou provas tangíveis diretamente ligadas a Lucas Paquetá, como registros de interceptações telefônicas, documentos relevantes ou até mesmo pormenores sobre transações financeiras.
Essa situação é totalmente diferente da abordagem adotada na Operação Penalidade Máxima, realizada no futebol brasileiro em 2023. As consequências imediatas da divulgação da investigação também foram objeto de discussão nas questões dirigidas à FA.
A situação veio a público quando o Manchester City foi informado e, consequentemente, interrompeu a negociação de grande valor para adquirir Lucas Paquetá do West Ham. Este último havia inicialmente rejeitado uma oferta de 70 milhões de libras (equivalente a R$ 437 milhões).
O atacante brasileiro Luiz Henrique, que joga pelo Bétis, também foi citado no mesmo esquema de manipulação de aposta, mas não foi convocado pela La Liga para discutir o assunto. O antigo jogador do Fluminense recebeu um cartão amarelo durante a partida contra o Villareal, realizada fora de casa, também em 12 de março, aos 44 minutos do segundo tempo.