O ex-atacante Magno Alves caiu em um golpe envolvendo criptomoedas. Ele era o maior investidor da Braiscompany e teria aportado cerca de R$ 30 milhões na empresa acusada de dar golpe bilionário em milhares de investidores.
Segundo alegações do Ministério Público Federal (MPF), em 2022, Magno Alves teria alegadamente obtido um retorno de investimento no valor de R$ 5,1 milhões. No entanto, essa suposta aquisição teria sido uma ilusão, resultando em um prejuízo de quase R$ 25 milhões.
O proprietário da empresa, anteriormente prometendo lucros excepcionais no mercado financeiro, encontra-se atualmente foragido junto com sua esposa. Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos adotavam artifícios enganosos, inclusive envolvendo jogadores de futebol para ampliar sua influência e atrair indivíduos financeiramente favorecidos como novas vítimas de seu plano fraudulento.
Magno Alves, agora enfrentando dificuldades financeiras, também entrou com uma ação judicial contra o casal. Ele havia sido seduzido pelas promessas de retornos mensais de até 12%, conforme relatado pelo jornalista Maurílio Júnior.
A Braiscompany, antes alardeada como a principal empresa de investimentos em criptomoedas da América Latina, agora encontra-se em descrédito após a exposição de que Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos estavam operando um intricado esquema de pirâmide financeira.
Recentemente, Gustavo Scarpa, ex-jogador do Palmeiras, também teve prejuízo após se envolver em um esquema com promessas similares.
Polícia fez apreensão INESPERADA e caso Willian Bigode sofre reviravolta
A Polícia Federal, acatando o pedido da Justiça Federal do Acre, adicionou ainda mais complexidade ao caso no qual Gustavo Scarpa busca receber R$ 6.300.000 (valor inicial) da Xland Gestora de Investimentos e da WLJC Consultoria Empresarial, de propriedade de Willian Bigode, bem como dos sócios das duas empresas.
A apreensão do lote de pedras preciosas da Xland, que estava sob a guarda da empresa Sekuro Private Box por ordem da Justiça de São Paulo, pegou todas as partes de surpresa e gerou incertezas sobre os próximos desdobramentos do caso.
Anteriormente, uma decisão judicial já havia bloqueado um malote contendo cerca de 20 quilos de alexandrita, que serviria como garantia no processo movido por Scarpa contra Bigode em São Paulo. Com a apreensão das pedras preciosas, surgem questionamentos sobre os próximos passos.
Nesta quinta-feira, a defesa de Bigode, sua esposa e outra sócia, apresentou uma petição na 10ª Vara Cível de São Paulo solicitando que sejam obtidas informações junto à Justiça acreana a respeito dos motivos que levaram à apreensão.
O advogado Bruno Santana ressaltou no documento a necessidade de expedir um ofício para a Justiça Federal do Acre, com o propósito de obter informações sobre os acontecimentos que levaram à adoção da medida de apreensão das pedras preciosas.
O bloqueio das alexandritas já havia sido ordenado pela Justiça de São Paulo em março. A Xland, em sua defesa durante o processo, alegou que o lote de aproximadamente 20 quilos de alexandritas possui um valor de US$ 500 milhões (R$ 2.359.800.000).
Entretanto, uma nota fiscal anexada ao processo revelou que as pedras foram adquiridas pela empresa por apenas R$ 6 mil. Dessa forma, torna-se necessário realizar uma perícia para determinar o valor real das pedras em questão.