Jogador do Manchester United causa revolta na torcida que promete grande protesto

Em uma situação menos favorecida, Mason Greenwood, atacante do Manchester United, está no meio de uma polêmica. Greenwood, 21, foi preso em janeiro de 2022 e suspendido com salário integral pelo United pouco tempo depois com acusações de suposto estupro e agressão. No entanto, o Serviço de Procuradoria da Coroa anunciou em fevereiro de 2023 que as acusações foram retiradas depois que ‘testemunhas-chave’ retiraram seu envolvimento.

Com o retorno possível de Greenwood ao primeiro time do Manchester United, um grupo de torcedores do United planeja protestar antes do primeiro jogo em casa da temporada, delineando sua oposição à reintegração de Greenwood ao primeiro time. Os protestantes acreditam que a reintegração do jogador legitimaria e normalizaria o assalto sexual e a violência doméstica.

Manifestantes, liderados por uma organização, expressaram sua preocupação em relação à possível reintegração de Mason Greenwood ao Manchester United após seus problemas de comportamento, lançando dúvidas sobre a abordagem do clube em relação a questões sensíveis.

A organização argumenta que o momento é crucial para o clube tomar a decisão correta em relação a Greenwood, enfatizando a importância de manter padrões elevados de conduta para os jogadores e destacando a responsabilidade do clube em relação às fãs mulheres e funcionárias.

Esses manifestantes têm planos de se reunir junto à estátua da Santíssima Trindade fora do Estádio Old Trafford antes da partida de segunda-feira e estão buscando o apoio de outros indivíduos que já participam de protestos contra a impopular propriedade da família Glazer, organizados pelo grupo de pressão “1958”.

Um elemento notável dessa manifestação é a oposição veemente à ideia de Mason Greenwood retornar à equipe. As manifestantes femininas do Manchester United destacam a importância do clube em demonstrar uma abordagem de tolerância zero contra a violência contra mulheres, rejeitando a ideia de que jogadores envolvidos em tais questões devam ser reintegrados à equipe.

Elas argumentam que aceitar o retorno de Greenwood normaliza a violência sexual e o abuso doméstico, enfraquecendo a mensagem de inclusão e diversidade promovida pelo clube. A organização exige que o clube priorize a segurança e o bem-estar das fãs mulheres e dos funcionários, em vez de permitir a presença de um jogador envolvido em casos de violência.

Enquanto a análise do comportamento de Greenwood é crucial para o futuro do jogador no clube, o relato aponta que há uma divisão de opiniões sobre a reintegração do jogador, tanto dentro dos departamentos de futebol quanto comerciais do Manchester United. Além disso, o jogador já teve seu contrato de patrocínio com a Nike rescindido.

Em meio a esses debates, a decisão final sobre o futuro de Greenwood caberá ao alto escalão do clube, liderado pelo CEO Richard Arnold. Uma reintegração gradual é mencionada como uma possibilidade, incluindo a participação do jogador em sessões de reabilitação e ação educativa, bem como a enfrentar questionamentos sobre suas ações passadas.

Essa situação ressalta a complexidade de lidar com questões morais e comportamentais no mundo do futebol profissional, enquanto a temporada se aproxima e o clube busca encontrar um equilíbrio entre seus valores e o desempenho esportivo.