O Fluminense tem se destacado nos últimos anos no Brasil em revelar bons jogadores. Os “garotos de Xerém” costumam dar retornos em campo e para os cofres da equipe.
Em 2023, o Tricolor das Laranjeiras já lucrou R$ 11,5 milhões em transferências de jogadores formados no clube graças ao mecanismo de solidariedade da Fifa.
Fluminense lucrando com a base
O mecanismo de solidariedade da Fifa foi criado para beneficiar os clubes formadores de atletas durante a transferência deles entre outros clubes. A regra prevê que até 5% do valor da venda seja destinado para o clube formador do jogador.
O cálculo dessa porcentagem é realizado em função de quantos anos o jogador permaneceu no clube quando ele tinha entre 12 e 23 anos de idade. Ou seja, mais de um clube pode ser considerado “formador” do atleta.
Em 2023, o Fluminense lucrou com as vendas do zagueiro Ibañez, dos volantes Fabinho e Gerson e do atacante João Pedro. A mais recente foi a do defensor, que se transferiu da Roma para o Al-Ahli, da Arábia Saudita, por R$ 160 milhões.
Desse valor, 1,5% é destinado ao Fluminense, o que representa R$ 2,2 milhões. A quantia é a mesma conseguida com a compra de Gerson pelo Flamengo no começo deste ano.
Outro nome que foi para o futebol árabe é de Fabinho. O volante se transferiu do Liverpool para o Al-Ittihad por R$ 251 milhões. Como o Tricolor só tinha direito a 1% do valor, ele recebeu R$ 2,5 milhões.
Por fim, a venda do jovem atacante João Pedro do Watford para o Brighton rendeu R$ 4,6 milhões para os cofres do Fluminense. O jogador foi adquirido por R$ 188 milhões.