A chegada de Lionel Messi no Inter Miami causou um grande impacto positivo em toda a MLS. No entanto, não foram todos que ficaram agradados com a chegada da lenda argentina ao time da Flórida. O goleiro reserva do clube de Miami, Nick Marsman, questionou a chegada do atacante em entrevista à ESPN local.
“Pessoalmente, eu acho que o clube não está preparado para a chegada do Messi. Nós temos um estádio temporário, as pessoas podem entrar no gramado, nós vamos ao estádio sem qualquer segurança. Eu espero que ele venha, mas eles não estão preparados”, disse Nick.
No fim das contas, as críticas são direcionadas ao Inter Miami, e não necessariamente à Messi. Entretanto, as declarações não agradaram à diretoria do clube da Flórida. Se aproveitando de uma regra que permite que um clube rescinda um contrato durante a temporada, David Beckham, dono do Inter, decidiu desligar Marsman da equipe.
Em comunicado, o Inter Miami confirmou o fim do vínculo do goleiro holandês. Aos 32 anos, Marsman chegou no time norte-americano como titular, realizando 22 partidas na temporada de 2021. No entanto, Drake Callender, “cria” da base do clube, acabou tomando seu espaço.
Em sua carreira, Nick Marsman também acumula passagens por clubes como Feyenoord, Utretch, Twente e Go Ahead Eagles, todos da Holanda.
Messi também foi responsável por demissão de funcionário nos Estados Unidos
A chegada de Messi tem mudado o Inter Miami para melhor, obviamente. No entanto, o craque argentino acabou causando uma confusão inusitada nos bastidores do clube norte-americano. Segundo o jornal “Marca”, Messi acabou sendo “responsável” pela demissão de um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços ao time da Flórida.
O funcionário, de nome Cristian Salamanca, teria sido demitido após pedir um autógrafo para o craque argentino. O jovem colombiano mora em Miami, e trabalha para uma empresa de limpeza que presta serviços ao Inter.
“Tive que limpar os banheiros do setor onde os ônibus estacionam. Felizmente, eu estava lá fora quando o ônibus chegou e todos os jogadores desceram. O último foi o Messi. Bastou gritar com ele ‘ei, campeão do mundo’, que ele se virou para olhar”, iniciou Cristian.
Em entrevista ao jornal La Nacion, o jovem colombiano afirma que não se arrepende de ter sido demitido. “Levantei a camisa do uniforme e tinha a camisa da Seleção Argentina por baixo, e uma caneta. Ele me deu um autógrafo. A segurança veio na hora, me tiraram e me demitiram, mas valeu cada segundo”, completou.