Nesta quarta-feira, o Comitê Disciplinar da Fifa, abriu uma investigação pela denúncia apresentada pela associação de futebol Chile (ANFP),contra a Federação Equatoriana de Futebol, pela utilização de certidão de nascimento falsa, pelo defensor Byron Castillo.
O Chile alega que tanto a idade quanto a nacionalidade do atleta, são falsas, e por isso, ele não poderia estar em campo, nas oito partidas em que jogou pelas Eliminatórias. Se a denúncia do Chile for aceita pela Fifa, o Equador perde os pontos e o Chile iria para a Copa do Mundo em seu lugar.
O advogado brasileiro, Eduardo Carlezzo, responsável pelo caso, viu com bons olhos a abertura do processo. “É um momento muito importante para as nossas pretensões. Se a Fifa não abrisse uma investigação, isso praticamente eliminava as nossas chances. Se abriu uma investigação é porque, preliminarmente e sem avançar no mérito, entendeu que existem indícios de uma possível adulteração…”, disse Carlezzo.
Eduardo ainda concluiu sobre seu posicionamento. “Desde o começo venho dizendo que estamos convictos de que o jogador nasceu na Colômbia e falsificou a certidão de nascimento no Equador, e mostramos isso com documentos à Fifa. Agora chegou a vez do atleta e da FEF se explicarem”, completou o advogado.
Comunicado da FIFA
“Conforme recentemente confirmado pela FIFA, a Federação Chilena de Futebol apresentou uma denúncia ao Comitê Disciplinar da FIFA, na qual apresenta várias alegações sobre a possível falsificação dos documentos que conferem a nacionalidade equatoriana ao jogador Byron David Castillo Segura, bem como a possível descumprimento do referido jogador com os critérios de convocação para participar com a seleção nacional da Federação Equatoriana de Futebol (FEF) em oito partidas classificatórias, correspondentes à fase preliminar da Copa do Mundo da FIFA Qatar 2022.”