Lar de finais emocionantes e craques do futebol, o Estádio Olímpico da USP, com seu design único, conquista a todos com sua impressionante história. Conhecido também como Estádio Armando de Salles Oliveira, o local já testemunhou partidas inesquecíveis, incluindo a final da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 1988 e as memoráveis jogadas do italiano Paolo Rossi, ídolo mundial do futebol.
Atualmente, com a arquibancada superior interditada, o estádio, outrora o terceiro maior da cidade, resiste, acolhendo eventos universitários e de menor porte. Sua relevância, embora não seja mais a mesma de antigamente, persiste em cada canto, pedra e grama do campo.
Localizado no coração do Centro de Práticas Esportivas da USP, o Cepeusp, o estádio foi idealizado pelo arquiteto Ícaro de Castro Mello. Imaginando um espaço poliesportivo capaz de atender tanto a comunidade universitária como externa, Ícaro projetou o estádio no formato de um “U”, simbolizando a primeira letra de “Universidade”.
O auge da “Arena da USP”
O projeto original do CEPEUSP recebeu um impulso significativo dos Jogos Pan-Americanos de 1975, que estavam planejados para serem sediados em São Paulo. No entanto, o evento foi cancelado devido a uma epidemia de meningite.
Apesar da ausência dos Jogos Pan-Americanos, o Estádio da USP viveu um período de destaque na década de 80. Em 1988, por exemplo, foi palco da abertura e da final da Copa São Paulo de Futebol Júnior, que foi conquistada pelo Nacional naquele ano.
Na época, a reportagem fazia uma comparação entre a capacidade do Estádio da USP e outros estádios, como o Parque São Jorge, o Canindé e a Rua Javari. Além disso, também comparava o acesso à Cidade Universitária com o do Morumbi.
Em 1989, o Estádio da USP recebeu a Copa Pelé, um torneio organizado pelo jornalista Luciano do Valle que reunia seleções de jogadores veteranos. Nesse evento, Paolo Rossi, o carrasco do Brasil na Copa de 1982, teve a oportunidade de jogar no local.