O lendário Roberto Carlos é um torcedor ilustre do Clube de Regatas Vasco da Gama. Roberto Dinamite, ídolo máximo da história do clube, é um grande fã do cantor. Em uma ocasião, ele perdeu uma reunião para contratar o técnico Dorival Júnior, pois estava assistindo a um show do Rei no extinto Metropolitan.
O ex-atacante, quando ocupava a cadeira de presidente do clube, homenageou Roberto Carlos mais de uma vez. Em dezembro de 2011, presenteou o cantor com o título de sócio proprietário benfeitor, e no ano seguinte, durante um jogo contra o Flamengo, a equipe entrou em campo com uma faixa parabenizando o cantor pelo seu aniversário.
Apesar de sua paixão pelo Vasco, Roberto Carlos não é diretamente ligado ao futebol, como relatado por seus biógrafos. Por outro lado, seu parceiro musical, Erasmo Carlos, também vascaíno, é um amante do esporte e chegou a tentar uma carreira como jogador antes de seguir na música.
Roberto Carlos desenvolveu sua afinidade pelo Vasco desde os 8 anos, influenciado pelo sucesso do Expresso da Vitória, uma equipe de futebol muito famosa do Vasco. O cantor virou vascaíno definitivamente em 1958, quando morava no Rio de Janeiro e testemunhou a conquista do Supersupercampeonato Carioca pelo Vasco.
Erasmo Carlos Era Fanático Pelo Vasco Da Gama
Erasmo foi um dos grandes líderes da Jovem Guarda ao lado de ícones como Roberto Carlos. Sua paixão pelo Vasco da Gama ficou explícita em sua autobiografia “Minha fama de mau”. No livro, Erasmo conta como começou a torcer para o cruzmaltino.
“Na seleção brasileira havia um monte de jogadores do Vasco e acho que foi isso que provocou meu interesse pelo clube. Depois da derrota brasileira nessa Copa, eles voltaram para São Januário e foram campeões cariocas. A simpatia inicial foi virando admiração, até se transformar numa febre que um dia reconheci como paixão. Um amor tão forte que, depois da minha sagrada família e da música que me guia, é o maior da minha vida”, relata.
O artista também fala sobre seus ídolos no clube: “No Vasco, novas gerações vencedoras foram aparecendo e eu já não era mais Ademir, e sim Bellini, meu grande ídolo até hoje”.