No último sábado (29), a partida entre Flamengo e Atlético-MG ficou marcada pela agressão do preparador físico Pablo Fernandez no atacante Pedro. O membro da comissão técnica de Jorge Sampaoli se irritou após Pedro, que estava no banco de reservas, se recusar a aquecer junto dos outros atletas. A situação abalou os bastidores do time rubro-negro, e resultou na demissão de Pablo.
Em sua coluna no UOL, o jornalista Renato Maurício Prado expôs sua opinião sobre o caso, e apontou que o problema é mais grave do que se imagina. Tivesse o Flamengo um departamento de futebol minimamente responsável e competente, o descontentamento do artilheiro já teria sido detectado e alguma ação para atenuar a tensão entre os dois lados seria obrigatória. Não foi”, iniciou.
“E o técnico argentino nunca teve um cuidado mínimo com Pedro. Após poucos jogos, desfez a dupla que Dorival Júnior tinha formado, com enorme sucesso (que o digam as conquistas da Copa do Brasil e da Libertadores) e Pedro se tornou um reserva cada vez menos utilizado e cada vez mais ignorado”, completou Renato.
O jornalista também afirmou que a situação é fruto do trabalho dos dirigentes Marcos Braz e Bruno Spindel. “Não faz muito tempo, Gabriel e Marcos Braz também tiveram um acalorado bate-boca no vestiário e só não chegaram às vias de fato porque a turma do deixa disso entrou em ação. O atacante acabou multado”, finalizou.
Pedro chegou a realizar um boletim de ocorrência após a agressão. Apesar de ter sido a vítima no caso, a tendência é que o atleta também seja multado por um ato de indisciplina.