Em 2017, o Paris Saint-Germain fez um movimento audacioso ao desembolsar 222 milhões de euros para adquirir Neymar Jr do FC Barcelona. Isso deixou o Barcelona na difícil tarefa de substituir o brasileiro e investir sabiamente a quantia astronômica deixada pelo clube parisiense.
José Maria Minguella, ex-agente de jogadores, explicou várias vezes que nesse período ele não apenas ofereceu Kylian Mbappé ao Barça como também revelou que “seu pai me disse que Kylian adoraria jogar ao lado de Leo Messi”. No entanto, por algum motivo, o Barcelona não fechou contrato com Mbappé. Mas por quê?
Na época, Minguella escreveu em sua coluna semanal que “o Barça recebeu o aviso de que Mbappé, que estava no Mônaco em um grande processo de venda de jogadores, estaria encantado de vir para o Barça. Existem testemunhos diretos na diretoria do Barça e na administração esportiva liderada por Raül Sanllehí. A decisão no dilema Dembélé-Mbappé foi clara. “Dembélé se encaixa melhor”, foi isso que Sanllehí me disse.”
A aposta em Dembélé
Na verdade, Robert Fernández, diretor esportivo do FC Barcelona na época, estava envolvido na difícil missão de substituir Neymar. Ele considerou que o que a equipe precisava para suprir a grande ausência do astro brasileiro era um tipicamente jogador de ponta e capaz de jogar nas duas bandas. Por trás desta lógica, foi o motivo de apostar em um jovem de Dortmund chamado Ousmane Dembélé, que tinha um futuro promissor pela frente.
Pelo dinheiro não foi, porque naquele momento o Barcelon tinha o cheque fresco dos 222 milhões de euros de Neymar, mas a aposta foi em Dembélé. Apesar de Mbappé estar muito interessado em vestir o uniforme azul e grená, a direção esportiva não considerou que ele fosse o perfil de jogador que precisavam naquele momento.