A Copa do Mundo Feminina de 2023 ganhou seu álbum de figurinhas oficial lançado pela Panini, que estabeleceu novos recordes de páginas e figurinhas devido ao aumento do número de seleções participantes na competição da Fifa.
O álbum ilustra os 32 países presentes no Mundial, com um total de 580 figurinhas, sendo 100 a mais que o álbum da Copa de 2019. Essas figurinhas estão distribuídas em 80 páginas, ou seja, 24 páginas a mais em comparação com a edição anterior. Além disso, uma novidade foi apresentada este ano: uma versão digital do álbum que pode ser adquirida através do site da Fifa.
Cada seleção é representada em duas páginas, com 16 jogadoras em cada, além de uma figurinha dourada da federação do país. O álbum também traz informações detalhadas sobre a trajetória de cada equipe até a classificação, os jogos do país na Copa de 2023 e os gols marcados em edições anteriores.
Uma seção especial intitulada “Beyond Greatness”, inspirada no slogan oficial da competição, apresenta 32 figurinhas destacando uma jogadora de cada seleção. Nas primeiras páginas, é possível encontrar figurinhas do logotipo, troféu, mascote e bola oficial do Mundial Feminino deste ano, seguindo o padrão característico dos álbuns de figurinhas.
Quem é a maior estrela da Copa do Mundo feminina?
Você sabe quem vai ser a maior estrela da Copa do Mundo Feminina 2023? Trata-se da americana Megan Anna Rapinoe, estrela da seleção dos Estados Unidos. Com 38 anos, a jogadora anunciou aposentadoria ao término da temporada, e vai disputar seu último mundial na Austrália e na Nova Zelândia.
Megan, filha de um treinador de futebol nos Estados Unidos, conhecido como “soccer”, deu início à sua jornada ainda em sua infância. Durante o ensino médio, optou por jogar no Elk Grove Pride, em vez de integrar a equipe da escola. Seu desempenho se destacou, rendendo-lhe diversos prêmios, além de ter tido a oportunidade de jogar ao lado de sua irmã gêmea, Rachel.
No futebol universitário, Megan defendeu as cores do Portland Pilots, onde obteve uma bolsa integral durante seus estudos na faculdade. Entretanto, em 2004, sua trajetória no time foi interrompida quando foi convocada para representar os Estados Unidos na Copa do Mundo Feminina sub-19. Finalmente, em 2005, Megan fez sua estreia pelo Pilots, contribuindo para a conquista do campeonato da liga e consolidando-se ainda mais como uma jogadora de destaque, com apenas 20 anos de idade.
Em 2009, Megan foi selecionada pelo Chicago Red Stars no “draft” (termo utilizado nos EUA para a escolha de jogadores para equipes, comum na NBA e na NFL) da temporada inaugural da WPS (Women’s Professional Soccer), a principal liga do futebol feminino no país.
Ao longo dos anos, ela passou por vários clubes e, em 2011, teve sua primeira experiência internacional ao jogar pelo Sydney FC, na Austrália. No mesmo ano, participou de sua primeira Copa do Mundo, eliminando o Brasil nas quartas de final e alcançando o segundo lugar, com amargura, diante do Japão.
Em 2012, Megan conquistou a medalha de ouro olímpica representando os Estados Unidos nos Jogos de Londres, em uma espécie de “revanche” contra as japonesas, com uma vitória por 2 a 1 em Wembley. No ano seguinte, transferiu-se para o Olympique de Lyon, uma potência do futebol feminino. No mesmo ano, ingressou no Seattle Reign, onde atua até os dias de hoje.
A trajetória de Megan Rapinoe na seleção dos Estados Unidos foi marcada por sua presença em três finais e a conquista de dois títulos. Na Copa do Mundo de 2015, realizada no Canadá, ela brilhou na goleada de 5 a 2 sobre o Japão.
Quatro anos depois, em 2019, Rapinoe alcançou a consagração como bicampeã do torneio com sua seleção. Além disso, ela deixou sua marca na história da competição ao marcar seis gols, incluindo um na final contra a Holanda. Sua notável performance a levou a ser eleita a melhor jogadora do Mundial.