Hope Solo ganhou destaque como uma figura proeminente no futebol feminino global por muitos anos. A goleira representou a seleção dos Estados Unidos em 202 jogos e contribuiu para a vitória norte-americana na Copa do Mundo de 2015, além de conquistar medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012. Apesar do sucesso, sua carreira foi recheada de polêmicas.
Em 2012, Hope Solo lançou uma biografia revelando eventos delicados de sua vida pessoal, incluindo uma suposta agressão do técnico Greg Ryan, com quem trabalhou anteriormente. No mesmo ano, surgiram alegações de que ela teria sido agredida por seu marido, o ex-jogador da NFL Jerramy Stevens, durante uma festa. Stevens foi inocentado, uma vez que não havia provas suficientes para sustentar as acusações.
Em 2014, a goleira foi presa sob acusações de agredir sua irmã e seu sobrinho de 17 anos. Na época, ela negou todas as alegações. Dois anos depois, durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, Solo foi suspensa por seis meses devido a comentários negativos sobre jogadoras da seleção sueca. Ela chegou a se referir a elas como “um bando de covardes”, o que foi amplamente criticado pela Confederação de Futebol dos Estados Unidos.
No mesmo ano, Solo causou polêmica ao publicar uma foto que foi considerada xenofóbica pelos brasileiros. A imagem mostrava-a usando uma máscara de proteção contra abelhas e repelente, em uma alusão de “defesa” ao Zika Vírus.
Em março de 2022, a ex-jogadora foi presa por dirigir embriagada com seus dois filhos no carro. Ela se declarou culpada e foi condenada a 25 anos de prisão, com 24 anos de pena suspensa. Após esses acontecimentos controversos, Hope Solo anunciou sua aposentadoria.