Algo inédito no futebol vem chamando a atenção do mundo esportivo. A FIFA anunciou nessa quinta-feira a distribuição de benefícios para 440 clubes pela participação de seus jogadores na recém realizada Copa do Mundo no Catar. Considerando o passado recente, é um aumento significativo em relação a 2018 na Rússia, onde apenas 416 clubes foram contemplados com essa repartição.
Não obstante, é importante notar que apenas 51 associações membros foram contempladas em 2022, uma diminuição comparada às 63 entidades em 2018. Contudo, mantendo-se constante nos últimos quatro anos, o montante total devolvido aos clubes pela FIFA permanece inalterado. A organização negociou a mesma quantia de 209 milhões de dólares para as duas últimas edições de sua competição de elite.
Interessante notar que, com o aumento de 32 para 48 seleções para as próximas duas edições da Copa do Mundo, a FIFA se comprometeu a devolver um valor substancialmente maior, estimado em 355 milhões de dólares, aproximadamente R$ 1 bilhão. Essa iniciativa tem sido vista como um meio crucial de apoiar clubes que têm um papel essencial na ecossistema do futebol, como destacado por Gianni Infantino, presidente da FIFA.
Quais clubes são os principais beneficiados?
Seguindo a tendência de 2018, os clubes europeus foram os mais beneficiados nesta redistribuição de benefícios. O Manchester City, com 16 jogadores participantes do Mundial, lidera o ranking com aproximadamente 21 milhões de reais, um pouco abaixo do montante recebido há quatro anos. O Paris Saint-Germain, com 11 jogadores convocados, manteve sua quinta posição com um benefício de cerca de 16 milhões de reais.
Embora ainda atrás dos clubes ingleses e espanhóis, o Brasil se destaca na terceira posição, com 27 clubes beneficiados pelos lucros do último Mundial, empatado com Alemanha e Itália. Vale também salientar o caso singular do clube francês Avranches que, embora de estatuto amador, receberá o montante de R$ 600 mil graças ao atleta Azzedine Ounahi, hoje no Olympique de Marseille e convocado pela seleção do Marrocos.