Palmeiras e a construtora WTorre vivem uma briga judicial intensa e que ganhou novos capítulos nesta quarta-feira, já que a juíza responsável pelo caso decidiu o aumento de 130 para 136 milhões de reais da dívida que a Real Arenas, braço direito da construtora, tem com o alviverde paulista.
O Palmeiras afirma que a Real Arenas não repassou R$ 127,9 milhões, valor a que diz ter direito por contrato referente a receitas do estádio com eventos realizados na arena. Segundo o Palmeiras, desde que o Allianz Parque foi inaugurado, a Real Arenas só fez repasses em novembro e dezembro de 2014, e de janeiro a junho de 2015 (exceto maio).
Esses valores foram atualizados e o GE trouxe detalhes de como anda o caso na Justiça. “A Justiça pediu à Real Arenas, braço da WTorre responsável pela gestão do Allianz Parque, que apresente garantia idônea do valor cobrado pelo Palmeiras. Na prática, a Justiça ainda não diz que a WTorre tem de pagar ao clube, mas pede que mostrem garantias de que há como pagar o débito”, informou.
A dívida é discutida na Justiça desde 2017, por meio de uma ação de execução de título extrajudicial. Portanto, o assunto já passou pelo outro presidente do clube, Maurício Galiote, mas sem qualquer medida mais dura por parte do Palmeiras. Leila foi a primeira a levar o caso para a mídia e a cobrar providências.
Para entender o outro lado, a construtora WTorre foi procurada para apresentar esclarecimentos para a reportagem do GE e avisou que “não se manifestará a respeito da solicitação”. Por nota, o Palmeiras reafirmou o compromisso por justiça e “segue empenhado em garantir o recebimento do valor total da dívida, que é líquida, incontroversa e confessada pela própria Real Arenas por meio de relatórios mensais”.