Em 2004, o São Caetano foi punido com a perda de 24 pontos no Campeonato Brasileiro daquele ano por conta da escalação irregular do zagueiro Serginho, que morreu em campo na partida contra o São Paulo, em 27/10/2004, em uma das maiores tragédias da história do futebol nacional.
O presidente do time do ABC, Nairo Ferreira de Souza, foi suspenso por 720 dias por omitir a informação de que o jogador tinha uma recomendação do Incor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas da USP para se afastar da prática esportiva profissional sob risco de morte.
No prontuário de Serginho, o médico do Incor Edimar Bocchi foi enfático ao escrever “tenha sorte, pois a chance de óbito é grande” caso o jogador continuasse atuando. Na época, ele declarou à polícia que alertara Paulo Forte, médico do São Caetano, quatro vezes sobre o risco de morte a que o atleta estava sujeito se jogasse.
O médico Paulo Forte teve uma punição mais dura: pelo mesmo motivo, ele não pôde exercer nenhuma atividade na área esportiva durante quatro anos.
Relembre a morte trágica de Serginho
Serginho estava jogando em uma partida pelo Campeonato Brasileiro contra o São Paulo, no Morumbi, no dia 27 de outubro de 2004, quando sofreu um mal súbito em decorrência de cardiomiopatia hipertrófica aos 14 minutos do segundo tempo da partida.
Depois que ele caiu no gramado, o jogador Grafite não percebeu e tropeçou em Serginho. A partida foi dada como encerrada. Ele morreu no hospital uma hora mais tarde (oito dias após completar trinta anos).