O Botafogo anunciou a contratação do técnico português Bruno Lage no último sábado (8). O treinador chega para substituir o compatriota Luís Castro e assinou contrato até o fim desta temporada.
Lage era o preferido do empresário John Textor, dono da SAF do Glorioso, para o cargo e a diretoria não mediu esforços para viabilizar a contratação.
Bruno Lage no Botafogo
O diretor executivo de futebol do Botafogo, André Mazzuco, contou durante entrevista os detalhes da negociação do treinador. Ele elencou alguns motivos que convenceram Lage a fechar com o Glorioso, mas o principal foi a gestão do clube.
‘Nós mantivemos o comando técnico mesmo com um uma sequência de resultados ruins e as pessoas começam a entender que a gente tem uma maneira de trabalhar, que dá uma segurança do trabalho. Nesse ponto, saiu o Luís Castro e não mudou nada, não mudou o dia a dia dos jogadores, não mudaram as regras, não mudou o planejamento”, explicou
André também destacou o modelo de negócio multiclube exercido por Textor. Até a contratação de Lage, o Botafogo foi comandado por Cláudio Caçapa, assistente técnico do Lyon, que pertence ao empresário.
‘O próprio movimento do Cláudio Caçapa foi importante porque nós já o conhecemos, está no Lyon há muito tempo e foi algo rápido para que pudesse nos agregar, utilizando nossa plataforma multiclube para que a gente pudesse ter uma tranquilidade nessa transição. E aí o Bruno Lage veio para coroar essa nossa ideia de trazer um técnico de ponta que pudesse estar conosco e entender que o Botafogo pode dar a ele algo de bom”, completou.
Por fim, o dirigente afirmou que o técnico português terá segurança para trabalhar e que “uma sequência negativa de resultados” não acarretará em sua demissão. “Isso [clube estruturado] também seduz o treinador, ele sabe que é um clube consciente, que vai trabalhar nas suas convicções, é um clube que vai combinar antes, e não é uma sequência ruim de resultado que vai tirá-lo do trabalho, como a gente passou com o Luís em dois momentos”, finalizou.