Você lembra do Cienciano? O nome do clube peruano pode não soar muito familiar por conta de seu “desaparecimento” no cenário atual do futebol sul-americano. No entanto, a modesta equipe com certeza ainda trás pesadelos para os torcedores do Boca Juniors e do River Plate.
Nos anos 2000, “La Furia Roja” protagonizou duas zebras contra dois dos maiores clubes da Argentina. A primeira vítima foi o River Plate, que acabou sendo derrotado para o clube peruano na final da Copa Sul-Americana de 2003. E a vida do Cienciano na competição não foi nada fácil.
Nas quartas-de-final, o clube peruano eliminou o Santos de Robinho e Elano, vencendo o segundo jogo na Vila Belmiro por 2 a 1. Depois, passou pelo Atlético Nacional nas semis – o clube colombiano havia eliminado o Boca Juniors nas quartas pelo placar agregado de 5 a 1.
A primeira partida da finalíssima foi disputada na casa do River, o Monumental de Nuñez. O time peruano arrancou um empate histórico por 3 a 3 na Argentina e aproveitou o mando de campo no segundo jogo, com uma vitória por 1 a 0.
Por ter vencido a Sul-Americana, o Cienciano se classificou para a Recopa Sul-Americana do ano seguinte, onde enfrentaria o Boca Juniors, campeão da Libertadores de 2003. No tempo regulamentar, a equipe comandada por Carlitos Tévez não conseguiu superar o time peruano, empatando em 1 a 1.
Nas penalidades, o Boca teve um desempenho péssimo, errando duas de quatro cobranças. O Cienciano converteu as quatro penalidades e se sagrou campeão da competição, que foi disputada na cidade de Fort Lauderdale, nos Estados Unidos.
Atualmente, o Cienciano disputa a primeira divisão do Campeonato Peruano, mas sofreu com uma grande crise nos últimos anos, chegando inclusive a ser rebaixado para a segunda divisão nacional.