O mundo do futebol se encontra mais uma vez no centro dos holofotes, mas desta vez as razões transcendem os campos verdes. Numa reviravolta intrigante e alarmante, o presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al Khelaïfi, se encontra no epicentro de uma polêmica: ele é acusado de sequestro e tortura por um lobista franco-argelino. O caso, tratado com extrema seriedade, está sob a lupa da justiça francesa.
O direito de Al Khelaïfi de ter seu lar como refúgio foi violado quando as autoridades francesas, sob as ordens do juiz de instrução, registraram seu domicílio em Paris. De acordo com o periódico francês L’Équipe, a ação ocorreu mesmo na ausência do presidente do PSG, que estava comparecendo à apresentação de Luis Enrique, compromisso para o qual já estava atrasado devido a problemas de vôo e uma questão familiar.
Diante da acusação grave de um lobista franco-argelino, tornou-se necessária uma investigação minuciosa que envolvesse toda a esfera de vida de Al Khelaïfi. O registro de sua casa é um desdobramento normal desses procedimentos para obter mais informações relacionadas ao caso.
Qual a posição do presidente do PSG sobre a acusação?
Al Khelaïfi não fugiu de suas responsabilidades, ao contrário, mostrou-se totalmente colaborativo com as autoridades, autorizando o registro de sua casa mesmo em sua ausência. A ação, porém, certamente afetou o seu compromisso de apresentação Luis Enrique, técnico do Paris Saint-Germain, postergando-o ainda mais.
Contrapondo-se à tese de vilão, o entorno do Clube e o próprio Al Khelaïfi defendem que ele é, na verdade, uma vítima nesse caso. Através de seu porta-voz, o presidente do PSG expressou que aguarda com ansiedade a conclusão deste caso.