Saiba os detalhes do projeto do Al Nassr que fez Luis Castro abandonar o Botafogo

O técnico Luis Castro aceitou trocar o Botafogo pelo Al Nassr, clube o qual tem o fundo soberano do governo da Arábia Saudita como acionista majoritário. A contratação do português faz parte de um projeto bilionário do governo local para transformar o futebol na grande vitrine do país. Além disso, o craque Cristiano Ronaldo tem fortes influências nas decisões tomadas pela equipe do Oriente Médio.

O grande objetivo do governo saudita é investir no futebol e assim transformá-lo em uma grande atração internacional, promovendo a imagem do país. Com esse intuito, passou a ser o acionista majoritário dos 4 principais clubes locais: Al Nassr, Al Hilal, Al Itihad e Al Ahli.

Portanto, o fundo soberano do governo da Arábia Saudita é quem controla todas as decisões desses clubes, além de ser responsável pelas suas contratações de impacto, como as chegadas de Cristiano Ronaldo, Karim Benzema, Koulibaly, e agora Luis Castro.

Tais contratações são decididas pelo governo e distribuídas nos quatro clubes, para turbiná-los e, consequentemente, fortalecer o Campeonato Saudita.

Embora as decisões sejam todas tomadas pelo governo, há algumas exceções na gestão dos 4 principais clubes da Arábia Saudita. A chegada de Luis Castro ao Al Nassr, por exemplo, foi um pedido do português Cristiano Ronaldo.

O empresário do CR7, Ricardo Regufe é ligado a gestão do clube e é quem teria viabilizado a compra de Luis Castro, que deixa o Botafogo na liderança do Campeonato Brasileiro.

Salários milionários

O PIF, fundo do governo saudita, é quem paga os salários de jogadores renomados no mundo do futebol, e, por isso, é possível contratar Castro com vencimentos quatro vezes maiores do que ganhava no Glorioso.

O fundo é quem banca o CR7, por exemplo, e quem decide os nomes a serem contratados pelas equipes que tem o controle. Além disso, os clubes podem também solicitar jogadores e o PIF bancar as contratações e salários.

Jorge Jesus, por exemplo, que aceitou a proposta para treinar a Arábia Saudita, como o técnico de seleção mais bem pago do mundo, também terá seu salário pago pelo governo saudita.