A Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de um musico que pedia prioridade para receber dívida de Belo, com isso Denílson segue sendo a prioridade para ter em mãos um débito que já ultrapassou a casa dos R$ 9 milhões. A decisão foi publicada na última quarta-feira (28). A informação foi primeiramente publicada pelo “UOL Esporte”.
O juiz do caso, Carlo Melfi, afirmou, no documento que não existem comunicações para que seja penhorado os valores que o ex-jogador tem a receber do antigo cantor da banda Soweto. O magistrado também alega que Sirley Ferreira, que também processa Belo, não tem provas suficientes de que penhorou todos os direitos autorais do cantor.
Em contrapartida disso, Denílson conseguiu a penhora dos valores recebidos por Belo nos últimos anos. Segundo a defesa do vocalista, mais de R$ 1,7 milhão em shows já foram penhorados.
O documento também diz que o processado admite ter um débito na casa dos R$ 4,9 milhões. Representantes do ex-jogador contestam e argumentam que o valor já está em R$ 7 milhões. Se tiver a correção dos juros, as cifras podem se aproximar de R$ 9 mi.
O juiz também determinou a designação de um contador para refazer o cálculo e reapresentar o valor exato do débito o quanto antes.
Por fim, o valor que Sirley afirma ter direito a receber é de R$ 930 mil. O musico entrou com um processo contra Belo em 2012, alegando um acordo não cumprido. Já o pedido para ter prioridade aconteceu logo após a determinação da Justiça de penhorar os valores recebidos pela participação do vocalista na Dança dos Famosos.
Já os problemas com Denílson são ainda mais antigos e datam desde 2000, quando o ex-jogador agenciava a banda Soweto. A parceria chegou ao fim quando Belo deixou o grupo e decidiu seguir carreira solo, com isso, foi processado por quebra de contrato. Em 2004, a Justiça condenou o cantor a pagar uma indenização ao ídolo do Palmeiras.